A prevenção pode salvar a saúde do seu coração!!!
Doenças cardiovasculares, incluindo infartos e derrames, matam em todo o mundo, 17 milhões de pessoas, um terço da mortalidade total. No Brasil, a cada minuto morre uma pessoa vítima de doença cardiovascular, totalizando cerca de 350 mil pessoas ao ano, sendo 55% homens e 45% mulheres, segundo o Cardiômetro, da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Em geral, as doenças cardiovasculares evoluem de maneira silenciosa durante anos, sem que o paciente perceba. E, infelizmente, quando os sintomas aparecem, já é muito mais difícil corrigir o problema. Às vezes, os danos podem ser contidos com um tratamento medicamentoso. Em outros casos, é necessária uma intervenção por procedimentos.
As doenças do coração são frequentemente desencadeadas por fatores de riscos, como: pressão alta, colesterol alto, sedentarismo, obesidade, tabagismo e diabetes. Estes fatores, em grande escala, podem ser prevenidos e controlados por mudanças de hábitos e visitas regulares ao Cardiologista.
Por isso, nós da Cardiolife sempre repetimos que a prevenção salva vidas, e prevenção é….
- Praticar atividades físicas
Praticar exercícios físicos regularmente reduz em 14% os riscos de um infarto. Escolha uma atividade que dê prazer e seja divertida, pratique de forma moderada, no mínimo 5x por semana, por aproximadamente 30 minutos.
- Ter uma dieta saudável
Opte por uma dieta variada composta por verduras, frutas, cereais, legumes e proteínas magras, além do consumo diário de no mínimo 2 litros de água. Evite opções fast food, que são ricas em sódio, açúcares e gorduras saturadas. O consumo de sódio, presente no sal de cozinha, não deve exceder a 2g por dia (equivalente a uma colher de chá).
- Consultar nossos doutores especialistas
O ideal é que a primeira visita ao Cardiologista seja aos 15 anos de idade. Em indivíduos saudáveis, que não apresentam fatores de riscos, a frequência seguirá de cinco em cinco anos até os 30 anos. A partir daí, a recomendação é consultar anualmente.
- Dizer não ao cigarro
Não fume. Fumar aumenta em 30% o risco de ataque cardíaco, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. A nicotina e o monóxido de carbono do tabaco prejudicam o sistema cardiovascular.
- Atenção à balança
A obesidade aumenta a probabilidade de adquirir outros fatores de risco cardiovasculares, como hipertensão, dislipidemia e diabetes. O excesso de peso pode ser calculado através do índice de massa corpórea (IMC), obtido através do seguinte cálculo: IMC = Peso/altura ao quadrado. Valores normais estão no intervalo entre 18 a 25 kg/m², enquanto números acima de 25 kg/m² já caracterizam excesso de peso.
- Pressão arterial
A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para a ocorrência do acidente vascular cerebral, infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. Por isso, não deixe de medir a pressão regularmente, lembrando que em indivíduos saudáveis o valor ideal é 12×7 mmHg.
- Controle o colesterol
Um alto nível no sangue do chamado colesterol ruim favorece a aparição de doenças cardiovasculares. Evite o consumo em excesso de álcool, carboidratos e gorduras saturadas e trans, além de realizar exames regularmente. Os níveis desejáveis são: colesterol total menor que 180mg/dL; colesterol LDL menor que 100mg/dL; e triglicerídeos menor que 100mg/dL.
- Diabetes
No indivíduo com diabetes, a quantidade de insulina produzida é insuficiente para transformar todo o açúcar do organismo em energia. Sendo assim, “sobra” glicose. Faça exames regularmente para checar a dosagem de açúcar, invista em uma alimentação saudável, fuja do sedentarismo e mantenha peso e circunferências dentro dos padrões normais.
- Relaxe
O estresse aumenta em 60% o risco de infarto e, em geral, se associa a outros fatores de risco, o que pode provocar excesso de atividade do sistema nervoso, levando ao aumento da pressão arterial, níveis elevados de colesterol e consumo exagerado de gorduras e açúcares. Para reduzir o estresse, a dica é praticar atividade física regularmente, fazer exercícios de respiração, investir em momentos de descanso e dormir, no mínimo, 7 horas diárias.